O monólogo é costurado com linhas e retalhos diversos, autobiográficos e ficcionais
Foto: Flávio Jardim
Ricardo Brighi escreveu o texto motivado por fatos que viveu e depoimentos que leu e ouviu. Na narrativa, o personagem propõe uma reflexão e o diálogo sobre os gays maduros que, por conta da idade e do corpo físico muitas vezes “imperfeito”, são excluídos da possibilidade de amar, de ter com quem compartilhar dias mais felizes. Para escrever o texto, Brighi foi pesquisar entrevistas, estudos, reportagens. Nelas constatou que a solidão é uma dor (ou não) que acompanha muitos gays, especialmente os maduros.
Foto: Flávio Jardim
O monólogo é costurado com linhas e retalhos diversos, autobiográficos e ficcionais. O personagem não tem nome, pode ser qualquer um de nós. Os objetos que formam o cenário refletem o passado, a memória. O velho baú, talvez do fim do século XIX, invade os tempos modernos e guarda recordações. Dentro dele cada objeto tem sua essência. Alguns precisam ser descartados. Alguns precisam ser preservados. Cabe ao personagem decidir, escolher o que vai jogar fora. Talvez esteja aí a chave para a felicidade.
Ficha Técnica
Texto: Ricardo Brighi
Direção: Wesley Leal e Ricardo Brighi
Elenco: Ricardo Brighi
Direção de produção: Ricardo Brighi
Desenho de Luz: Eder Pires
Trilha sonora: Vinícius Alves
NAQUELA NOITE EU OLHEI PELA JANELA E VI A LUA MORRER
Temporada: De 03 a 25 de Junho
Horário: Sextas e Sábado, às 21h.
Local: Rua da Consolação, 1218 – Consolação
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) | R$20,00 (meia-entrada) | Compre aqui
Classificação: 16 anos.
Комментарии