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Com 30 ações artísticas, Mostra Solo Mulheres chega a segunda edição no Teatro de Contêiner Mungunzá

Com 30 ações artísticas a 2ª edição da mostra vai além do teatro abrangendo outras linguagens


"O Suicídio Mais Bonito" de Mariana Nunes | Foro: Thiago Burnier


Idealizada para comemorar um ano de atividades do Teatro de Contêiner Mungunzá em 2018, a Mostra Solo Mulheres estreia sua segunda edição. A mostra apresenta uma programação plural tanto na participação de artistas, como de linguagens. Serão 30 ações artísticas, sendo 12 espetáculos, sete performances, dois filmes, duas videoinstalações, um show, seis aberturas de processo e quatro oficinas.


Realizada pelo Teatro de Contêiner Mungunzá e com curadoria da atriz Tati Caltabiano, a Mostra Solo Mulheres tem início com a performance Dɨ (sangue) ressurgimento, da artista indígena Kay Sara, nascida no povoado de Iauaretê, localizado na fronteira com a Colômbia, no Estado do Amazonas. A obra usa a mitologia do povo tariano para falar como o sangue está ligado a vida e é uma forma de ressurgimento.


Dando ênfase a pluralidade de corpos e abraçando novas narrativas, a segunda edição da Mostra Solo Mulheres joga foco em projetos independentes e de pesquisa dando vazão a vários trabalhos artísticos surgidos na pandemia. Para Tati Caltabiano, existe uma carência de incentivo e espaços que acolham trabalhos solos de mulheres no cenário artístico em geral.


“Pretendemos que a mostra preencha um pouco essa lacuna, já que o evento deve se tornar anual a partir de agora. A ideia é abrangermos, a cada ano, mais linguagens e temáticas trazidas pelas mulheres. Nessa edição temos trabalhos que abordam racismo estrutural, maternidade, abuso, violência, suicídio e pautas LGBTQIAP+”, adianta a curadora.


Diversidade

"Jaz" de Sofia Boito | Foto: Ligia Jardim


Entre as 30 ações artísticas da programação, destaque para as estreias do espetáculo Vaca, de Bruna Betito e do show Do Nilo, de Lílian Rocha. A diversidade também marca presença na Mostra Solo Mulheres com a participação de atrizes negras, trans e com deficiência.


Carol Carvalho, de Salvador (BA), apresenta o espetáculo Sin&Nhá e o filme Sin&Nhá.doc, além de ministrar a oficina Cartas para Sin&Nhá. Já Priscila Ribeiro, da Cia. Vozavós, da cidade de Santos, traz à cena a montagem Lágrima de Laura e Vive Almeida apresenta a performance Grito e a videoinstalação Horta.


A videoinstalação Leite Derramado, de Ana Musidora, ganha projeção e a performance Kiua Matamba "Salve as forças dos ventos", de Mona Rikumbi, a primeira mulher negra e cadeirante a atuar no Teatro Municipal de São Paulo.


Morgana Manfrin traz ao palco do Teatro de Contêiner Mungunzá o espetáculo fRuTaS&tRaNs-GRESSÃO. Histórias para Tangerinas e Cavalas-Marinhos, a performance duracional RITU.1/PENETRA!, o filme fRuTaS! o filme e a oficina Dramaturgias duracionais como campo de batalha. Fabia Mirassos, do elenco do espetáculo Luis Antonio-Gabriela, da Cia. Mungunzá de Teatro, faz abertura de processo do seu espetáculo Vienen por Mi com direção de Janaina Leite.


Confira a programação completa aqui



MOSTRA SOLO MULHERES

Quando: De 09 de Julho a 07 de Agosto,

Local: Rua dos Gusmões, 43 – Luz

Ingressos: R$ 30,00 (inteira) | R$ 15,00 (meia-entrada) | Compre aqui

Capacidade: 99 lugares




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