Uma fusão entre o rock e a MPB. Essa é a definição dos próprios músicos para a sonoridade da banda Skyne, formada por Perí (voz e letras), Eddie (bateria), Gê Ruiz (baixo), Jessica Macedo (libras) e Diney (guitarra).
O single de estreia é a versão do clássico Quando a chuva passar, interpretada originalmente por Ivete Sangalo. Com sonoridade moderna, produzida pelo selo Daga Music House e com distribuição DITTO MUSIC, a banda se prepara para lançar, além deste, mais dois singles com videoclipes em suas redes sociais.
“Falar de amor é falar de luta. Nada mais na contramão do que falar de paz e de amor em tempos como esses”, diz Perí. “Foi para isso que resolvemos montar a Skyne. A gente busca temas transformadores, que gerem reflexão. É preciso sensibilizar a sociedade, valorizar mais as lutas de cada um. O rock tem a energia que atinge o coração das pessoas. Como o mundo está, é preciso buscar alívio e, ao mesmo tempo, força para seguir em frente... e usar essa energia para nossa evolução individual também. A transformação social vem do individual.”
Para o vocalista, “existe um público de rock nacional que gosta dos artistas mais antigos e também aquela galera mais nova, que cresceu com os pais ouvindo rock e outros estilos como a MPB e o rap”. É com essas pessoas que a banda se comunica também, principalmente pela internet e pelas plataformas de Streaming.
Quando a chuva passar foi a música que a banda encontrou para desenvolver seu estilo. “Uma música super elegante e poética, que fala sobre resiliência e compreensão. É sobre tolerância, empatia e sobre um futuro próspero, próximo e possível. Tem tudo a ver com os dias de hoje.”
10 anos mais forte: A última banda de Perí foi a Nove Mil Anjos, com Junior Lima e Champignon (CBJr).
“De lá para cá, fiz algumas peças de teatro musical também”, diz Perí, que é tenor e começou aos 9 anos em um coral lírico. “Escolhi essa música e gravamos no tom original, que é o da Ivete.
VALORIZANDO AS DIFERENÇAS, por Perí
Somos uma banda formada por pessoas de diferentes estilos musicais, diferentes estilos de vida, de diferentes partes de São Paulo. Temos muito em comum e ao mesmo tempo somos completamente diferentes. A gente valoriza isso. Buscamos um novo sentido pra palavra “rebeldia”.
Algo mais maduro. A gente fala do quanto é importante se auto libertar de conceitos que nos prendem ao passado, de dogmas. Entender nossa ancestralidade é uma revolução interna, individual e espiritual e nossas letras falam sobre isso.
Queremos uma sociedade menos desigual e mais inclusiva e isso não depende só dos outros. A gente fala de luta como quem fala de amor, e fala de amor como quem fala de luta. Uma coisa eleva a outra. Uma coisa encoraja a outra.
Clique aqui para ouvir o single.
Comments