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Espetáculo de dança apresenta reflexão sobre o corpo negro masculino e sua sexualidade

Solo do bailarino Felipe Assunção volta em curta temporada no Centro de Referência da Dança em São Paulo

Foto: Alessandro Aguipe


A obra “Um Solo Para Chamar de Meu” apresenta uma reflexão sobre o corpo negro masculino e seus atravessamentos, como esses corpos são sexualizados, violentados e tratados como animalescos. A ideia central é trazer para estes corpos tudo aquilo que lhes pertence, o afeto, a sensualidade e a fuga. O espetáculo teve sua estreia em janeiro deste ano e agora volta em cartaz com duas sessões gratuitas no CRD – Centro de Referência da Dança de São Paulo.


Historicamente, homens negros foram representados pela arte ocidental sob estereótipos negativos, geralmente ligados à violência, sexualização, sofrimento ou loucura. É contrariando essa tradição que o artista Felipe Assunção propõe uma produção de um espetáculo como um ato real de descolonização e resistência política.


Foto: Alessandro Aguipe


Este trabalho é o primeiro solo autoral de Felipe Assunção, que também integra o coletivo de artistas independentes Núcleo Vagal, onde apresenta também o espetáculo Broderagem. Aprofunda seu trabalho com a dança jazz contemporânea com sua pesquisa “jazz consciente” onde também atua como professor e artista orientador do Programa Qualificação das Artes para o Governo do Estado de São Paulo.


Ficha Técnica

Intérprete-Criador | Felipe Assunção

Direção | Alessandro Aguipe

Dramaturgia do movimento, texto, direção de arte e iluminação | Alessandro Aguipe & Felipe Assunção

Produção | Núcleo Vagal

Realização | Centro de Referência da Dança, Prefeitura da Cidade de São Paulo e Secretaria Municipal da Cultura


UM SOLO PARA CHAMAR DE MEU

Apresentações: Dias 15 e 16 de Julho

Horário: Sexta e Sábado, às 19h

Local: Galeria Formosa Baixos do Viaduto do Chá s/n, Praça Ramos de Azevedo - Centro SP

Ingressos: Gratuitos | Retirada uma hora antes do espetáculo

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