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Cemitério de Automóveis inaugura novo palco com a remontagem de "Nossa vida não vale um Chevrolet"

Palco ganha o nome de André Ceccato, em homenagem ao ator e amigo da companhia, que morreu em 2021

Foto: Edson Kumasaka


Com 40 anos de trajetória, o grupo Cemitério de Automóveis inaugura sua nova sede, depois de ter fechado as portas do teatro, onde passou os últimos 10 anos, em janeiro de 2022. E a primeira peça a estrear no Palco André Ceccato, nome dado em homenagem ao grande amigo e ator do grupo, que morreu em julho de 2021, é a remontagem da premiada “Nossa vida não vale um Chevrolet”, escrita e dirigida por Mário Bortolotto.


“Nossa vida não vale um Chevrolet” foi encenada pela primeira vez no dia 30 de março de 1990, em Londrina, no Paraná. A estreia paulistana do trabalho aconteceu no dia 6 de agosto de 2000, como parte da Mostra Cemitério de Automóveis, que esteve em cartaz no Espaço Cênico Ademar Guerra, no Centro Cultural São Paulo.


Mário Bortolotto recebeu o Prêmio Shell de Melhor Autor do ano de 2000 por esse texto e, no mesmo ano, recebeu o Prêmio APCA de Melhor Autor pelo Conjunto da Obra. O espetáculo participou da edição de 2001 do Porto Alegre Em Cena e da edição de 2002 do Festival Internacional Palco e Rua de Belo Horizonte. A obra esteve em cartaz pela última vez em 2008.


Sobre a trama


Foto: Edson Kumasaka


O espetáculo acompanha quatro irmãos que precisam lidar com a morte do pai e suas consequências em um meio onde não se é possível confiar em ninguém. Os quatro filhos do ladrão de carros Osvaldo Castilho não parecem ter um rumo certo na vida. Enquanto a única mulher, Magali, vive como stripper e tem um relacionamento com o mau caráter Gomes, os irmãos Monk e Lupa seguem roubando carros.


O mais novo do bando, Slide, sem dom para o crime, tenta aproveitar a oportunidade de se tornar um lutador de rua. Enquanto isso, a solitária Silvia se envolve com cada um dos homens da família Castilho. A precariedade em que vivem os personagens é menos uma condição social do que um estado de espírito. Solidão, busca de afeto, marginalidade e outros temas recorrentes na dramaturgia de Mário Bortolotto estão presentes em Nossa Vida Não Vale Um Chevrolet.


Foto: Edson Kumasaka


FICHA TÉCNICA

Texto, direção, sonoplastia e iluminação: Mário Bortolotto

Elenco: Carcarah (Lupa), Rebecca Leão (Sílvia), Eldo Mendes (Monk), Daniel Sato (Slide), Alexandre Tigano (Love), Débora Stérr (Magali), Paulo Jordão (Guto), Ian Uviedo (Suruba)

Cenário e Figurino: Grupo Cemitério de Automóveis

Operação técnica: Ademir Muniz

Operação de Sonoplastia: Pablo Perosa

Fotografia: Edson Kumasaka

Programação visual: João Pirolla

Assessoria de imprensa: Bruno Motta Mello e Verônica Domingues – Agência Fática

Produção executiva: Carcarah

Direção de Produção: Isabela Bortolotto e Paula Klaus - Baleia Mecânica


NOSSA VIDA NÃO VALE UM CHEVROLET

Temporada: De 27 de Abril a 08 de Maio

Horário: Quarta a Sábado, às 21h | Domingo, às 20h

Local: Rua Francisca Miquelina, 155, Bela Vista

Ingressos: R$ 40,00 (inteira) | R$ 20,00 (meia-entrada) | Compre aqui

Classificação: 16 anos

Duração: 70 minutos

Capacidade: 50 lugares

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